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Ideias e Ideais

... Sou das Ilhas de Bruma onde as gaivotas vêm beijar a terra...

Ideias e Ideais

... Sou das Ilhas de Bruma onde as gaivotas vêm beijar a terra...

Bem-vindo(a)

Hoje tudo o que eu queria
era a tua visita.
Não sei porquê mas fazia-me bem
que me deixasses uma mensagem.
Se não gostares do
meu cantinho diz.
Podes ficar descansado(a)
que não vou ralhar contigo.
Para quem não sabe
e me visita pela primeira vez
este é um espaço de
um Açoriano da ilha Terceira.
Aqui vou falando
da minha terra
e das minhas ideias e ideais
.Obrigado por me visitares

Workshop de Fotografia Digital

30.10.07, ilhas

(musgo das gotas)

Decorreu na Praia da Vitória, de sábado até hoje, um workshop sobre fotografia digital, ministrado por Bruno Azera e Timothy Lima, em que tive o prazer de participar. È claro que a minha vocação de fotografo é de muito amador e fraco. O nível de sabedoria ,desta arte, das pessoas que participaram era muito superior ao meu e ao pouco que sei, ou sabia, que se resumia a tocar no botão.

Mas a fotografia tem muitos segredos que ainda não consegui, nem conseguirei dominar, mas que me fez perceber o porquê de certos trabalhos serem admirados. Aqui ficam duas fotos que fiz no decorrer deste workshop e que servirão, quiçá, para os entendidos na matéria se rirem...

 

(escadinha de cogumelos)

Um Poema da Rosa Dias

24.10.07, ilhas

Porto Judeu

                        ”Açores”

                       “Ilha Terceira”

Fui relembrar as glórias

descobrir outras histórias

para  alem da terra, alem mar

na “Ilha Terceira” pousei

e de tudo que encontrei

com agrado irei falar.

Cheguei a “Porto Judeu”

de nome que alguém lhe deu

ao ficar ali esquecido

foi Judeu, mas não ateu

e da graça que “Deus” lhe deu

fez seu porto preferido .

 

Na “Ilha” que o deslumbrou

pouco a pouco desbravou

a virgindade serrenha

entre o” Mar” e o” Céu azul”

onde o horizonte é o Sul

a terra ficava prenha

Entre o arbusto “ Vassoura”

descobria hora a hora

um floreado sem fim

de variedade infinita

qual delas a mais bonita

tornando a “Ilha” um jardim

   

Dominou o isolamento,

ainda que a todo o momento

de mãos erguidas aos céus

suspirava junto ao mar

o poder visualizar

a chegada doutros ilhéus

O Infante Dom Henrique ouviu

do mar vinha um assobio

envolvido na maré

tomou logo a dianteira

doando a “Ilha Terceira”

ao “Falandres Jácome”

 

E em mil quatrocentos e cinquenta

a Ilha de Jesus que era Santa

começa a ser povoada

Manuel Pessanha descobriu

esta mimosa que viu

que ao Falandres foi doada

Mas tudo se harmonizou

o povo se adaptou

a esta Ilha de encanto

o Judeu morreu mais tarde

entre hortênsias de saudade

e as marés chorando em pranto

 

E hoje, em “Porto Judeu”

a magia aconteceu

lembrando um tempo passado

um poeta “Azoriano”

disse a história sem engano

dum Judeu abandonado.

                       24-10-2007- Rosa Guerreiro Dias

Rosa O Porto judeu  te agradece

Porto Judeu

24.10.07, ilhas

No dia programado para se fazer uma visita à freguesia de Porto Judeu, durante a estadia dos nossos amigos da Alma Alentejana, fui fazer, um pouco, as honras da casa explicando alguns aspectos da história, viver, cultura, religiosidade e sentir da nossa freguesia. Sobre a origem do nome de Porto Judeu declamei o poema que agora aqui, pelo You Tube  se reproduz. Algumas pessoas gostaram tanto, caso da poetisa Rosa Dias, que o repeti no ultimo dia. É isso que aqui podereis apreciar.

 

...

23.10.07, ilhas

José Gomes Dutra, poeta popular, de Porto Judeu, neto de maria Augusta Castro , uma das maiores cantadeiras do seu tempo, ofereceu aos Alma Alentejana os versos que abaixo se publicam:

Alma Alentejana  e

                            Poetisa

                          Rosa Dias  

                   Baseado em vários temas

                   Vou falar-vos em poemas

                   Da vossa honrada visita

                   Só nos podemos queixar

Em ela nos ir deixar

Numa saudade infinita

 

Desta Ilha de Jesus

E tudo que nos seduz

Vos fazemos nossa oferta

Esta Ilha hospitaleira

Conhecida por Terceira

Por ordem da descoberta

 

A todos vós oferecemos

Um pouco daquilo que temos

De um passado de glória

De todo o Patriotismo

Temos Angra do Heroísmo

E a Praia por Vitória

 

Esta Ilha que no entanto

Foi ela berço de um Santo

Que é glória dos Açores

E como está nos Anais

Foi berço dos Corte Reais

Os grandes Navegadores

                            José  Gomes  Dutra   17-10-2007

Ecos da Poesia

22.10.07, ilhas

 

Euclides Cavaco é um coimbrão que vive radicado há largos anos no Canada. Não vou descrever aqui a sua biografia, porque desnecessário poderão encontra-la no seu site, Ecos da Poesia, mas aproveitar este espaço para agradecer as amáveis palavras que me enviou, na sua mais fácil forma de falar a poesia e que abaixo se reproduz. Tomei conhecimento deste grande senhor das letras portuguesas na diáspora através do meu amigo Luís Moizão , da Alma Alentejana, que tanto me falou dele que me despertou o interesse em conhecer a sua poesia. Lá estive no site, durante o dia de ontem, deixei-lhe uma mensagem e recebi a seguinte resposta a qual agradeço.

Guardo como relicários

Suas palavras bonitas

Que deixou nos comentários

Do meu Livro de Visitas !...

 

Minha página enaltece

E me deixa muito honrado

Sua mensagem merece

O meu sincero obrigado

 

É de excelsa importância

Esta sua cortesia

Pela afável relevância

Dada a Ecos da Poesia !...

 

Euclides Cavaco

 

A amizade Alentejana

22.10.07, ilhas

A amizade que se criou com os nossos amigos alentejanos irá, decerto, perdurar no tempo. Tenho recebido vários mails de alguns elementos deste grupo. O que mais recentemente me chegou foi o que aqui se transcreve da autoria da poetisa Rosa Dias. A Rosa no dia do embarque para o continente foi acometida de dores insuportáveis na coluna que fizeram com que não seguisse viagem com o resto do grupo, partindo no avião da noite.

Mandou-me um agradecimento e achei por bem publicá-lo por aqui, pois será uma forma de chegar a mais gente de maneira mais rápida.

 

"Meu amigo Luís , em nome de todos nós enviei estas palavras para nossos
amigos na Ilha Terceira,
espero que achem apropriado este agradecimento , neste momento mais nada
posso fazer pois a crise que estou passando é grande que me custa estar aqui
sentada minha coluna está novamente  atacando por todo o lado, agradecida
por todo o carinho que me têm dado.
Os amigos e a Alma Alentejana recebam aquele abraço dos amigos Rosa e Toy
Dias

Aí envio uns versos de um Açoriano que fez a amabilidade de nos oferecer
espero que o amigo passe a outros para recordação.<< A poesia Açoreana>>

       <<aqui as minhas palavras>>

<< Recebam abraços do tamanho do Mar
<< Bem entrelaçados na amizade pura
<< Desta alentejana que aí foi parar
<< Em busca de um povo que espalha ternura

De tudo que vi, e do que senti, de vós falarei à minha maneira.
Mas <<Terceira>> p'ra mim não se chamava assim.
Seu nome seria   << A Ilha Primeira>>

Jamais serão esquecidos por estes amigos Alentejanos

Rosa Dias e António Dias em comunhão com os amigos da <<aLMA ALENTEJANA>>"

 

Obrigado Rosa e António por tão belas palavras!

Olhá lá poeta!

20.10.07, ilhas

A despedida ao grupo de Alentejanos, que de 12 até 20 do corrente, estiveram aqui pela ilha, deu-se ontem num jantar de confraternização no Salão da Casa do Povo de Porto Judeu. Deu-se a despedida, mas a saudade já existe.

Tenho a certeza que muitos, de entre eles,  passarão por este blog e certamente que Luis Moizão  será um deles. Este senhor, foi das pessoas com quem mais convivi,  de trato afável e com uma grande cultura é possuidor de uma excelente voz. Ele e a esposa cantam uma  bonita canção que dedicam a todas as mulheres do mundo. porque a melodia a letra, me soou bem aos ouvidos, bem como as vozes dos cantores gravei-a e aqui a reproduzo.

Digo-vos que o momento foi lindo!

Dedicatória

19.10.07, ilhas

Muito material, e bom, me fica desta visita alentejana que amanhã, pela manhã, termina à ilha Terceira. aos poucos, darei mais noticias do que se foi passando. No entanto, e em laia de agradecimento, aqui ficam umas quadras que dedico a todos os elementos do grupo.

 

Alentejo és tão pequenino

Mas grande no coração

Teu povo é um menino

Que n`alma trás emoção

 

É povo que se irmana

Num abraço sem igual

Com esta alma açoriana

Fina Flor de Portugal

 

Tens campinas e montes

Largas! A perder de vista…

Tal como nossos horizontes

Que ao mar se conquista

 

Como nós amas o touro

E tens lendas de encantar

Onde ainda se lembra Mouro

Que viveu nesse lugar

 

A esta ilha do Bravo

Vieste e bem  desembarcar

Deixando perfume de cravo

Em todo o teu passar.

 

Todos nós de braços abertos

Fizemos por bem vos receber

Perdoar-nos vão, estamos certos

Se melhor não pudemos fazer

 

De portas abertas ficamos

À vossa inteira disposição

Para experiências trocarmos

Em tempos que breve virão

 

A Ilha feliz vos agradece

Bem como o povo seu

E aqui ninguém vos esquece

Neste vosso Porto Judeu

 

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