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Ideias e Ideais

... Sou das Ilhas de Bruma onde as gaivotas vêm beijar a terra...

Ideias e Ideais

... Sou das Ilhas de Bruma onde as gaivotas vêm beijar a terra...

Bem-vindo(a)

Hoje tudo o que eu queria
era a tua visita.
Não sei porquê mas fazia-me bem
que me deixasses uma mensagem.
Se não gostares do
meu cantinho diz.
Podes ficar descansado(a)
que não vou ralhar contigo.
Para quem não sabe
e me visita pela primeira vez
este é um espaço de
um Açoriano da ilha Terceira.
Aqui vou falando
da minha terra
e das minhas ideias e ideais
.Obrigado por me visitares

Orfeón Universitario de la universidad Central de Venezuela

11.10.06, ilhas

(Atenção: Para ver e ouvir este video deve desligar o som de fundo deste blog, no lado./ As imagens foram as possiveis, no escuro do Teatro.)

No passado Domingo, dia 8, o Teatro Angrense , encheu-se com as belissimas vozes do "Orfeón Universitario de la universidad Central de Venezuela". Foi de facto um espectáculo impar.

A ligação deste grupo com a Ilha Terceira vem desde à trinta anos , quando um avião que transportava os elementos, de então, deste orfeón, teve de se desviar da sua rota devido ao mau tempo, para as Lajes, tendo o piloto confundido a pista, originou um desastre que arrancou a vida a todos os ocupantes do aparelho. Nas Lajes, a assinalar local de tão fatidico acidente, está um monumento erguido pelo povo da Venezuela. É claro que o percurso deste orfeón ficará sempre marcado por este acidente e já não é a primeira vez que se deslocam a esta ilha, onde prestam sempre uma homenagem aos falecidos e brindam o povo com belissimos espectáculos de entrada gratuita.

Este grupo está em digressão europeia , que se iniciou em Portugal, seguindo para a Espanha e República Checa, dirigido por César Alejandro Carrillo  , tem um palmarés invejavel  e é considerado "Património artistico de la nación", sendo também o mais antigo daquele pais americano.

Destaque da Semana

10.10.06, ilhas

Teve o seu início em Setembro e a sua produtividade não pára de surpreender ! Chama-se GaivotaPoesia e é com os voos deste pássaro que os posts são gerados e arquivados.

O voo da gaivota é sem dúvida inspirador, para as imagens que publica e para os poemas que escreve. Um blog açoriano onde o erotismo e a solidão das palavras se complementam!

De Gaivota Poesia o poema que se segue:

"

Se tu soubesses?...

Nem podes imaginar,

O tormento da minha alma

O que tento disfarçar!

 

Sorrir, mostrar alegria,

Dar ao Mundo a ilusão...

Enquanto bem cá no fundo

Vai morrendo um coração!

 

Dizer-te tudo o que sinto

Seria demais loucura,

Por isso, guardo para mim

A chama que me tortura!

 

Quisera nada saber...

Nesta matéria de Amor,

Não vivia a sofrer

Tão grande e profunda dor!

 

Se em vez de coração

Tivesse uma pedra de gelo,

Tinha mais consolação

Viveria com menos medo!

 

Mas sempre fui assim

Amando sempre demais,

Dando aos outros parte de mim

Deixando o meu EU, para trás!"

Um Heroi do Porto Judeu (continuação)

04.10.06, ilhas

( selo alusivo a Pedro Francisco)

Depois da guerra terminar, Francisco voltou a Buckingham County abriu uma pequena loja, e no ano seguinte era dono de uma taberna. Entre os muitos amigos que tinha contavam-se os chefes da Revolução Americana: George Washington, Patrick Henry, o Marques de Lafayette, General Nathanael Green, Coronel William Washington, Coronel William Mayo, Henry Clay e John Marshall,Juiz Presidente do Supremo Tribunal, muitos dos quais deixaram testemunhos pessoais do seu grande talento e simpatia, e do seu valor e valentia sobrehumana.
Um monumento foi erigido no sitio onde se travou a Batalha do Tribunal de Guilford no Parque Militar Nacional. A inscrição na base do monumento, encontra-se assim redigida: “A Peter Francisco, um gigante em estatura, poder e coragem, que matou nesta batalha onze dos inimigos com a sua espada descomunal, fazendo-se em consequência disso, talvez o mais famoso soldado da Guerra Revolucionaria. Em 1825, Peter Francisco mudou-se para Richmond, onde durante os últimos seis anos de vida serviu como sargento-de-armas da Câmara dos Delegados de Virginia.
Aos 16 de Janeiro de 1831, Peter Francisco morreu em Richmond. A Câmara dos Delegados, por respeito, foi suspensa para juntamente com o Senado, Governador e o Conselho da Cidade assistir ao funeral.
A Assembleia Legislativa de Virginia decretou uma manifestação de pesar. Os serviços Fúnebres foram celebrados na Sala de Sessões da Câmara dos Delegados pelo Bispo Channing Moore, sendo Francisco sepultado com todas as honras no Shockoe Cemetery, em Richmond, Virginia.

Destaque da Semana

03.10.06, ilhas

O blog que resolvi destacar esta semana chama-se Jardim da Medusa é um lindo espaço da autoria de uma poetisa açoreana onde a poesia e a magia do erotismo imperam.

Repescado do Jardim da Medusa aqui fica um lindo poema:

"Por ti... um amor escondido...

Quando o teu olhar faísca
Por mim salta emoção
Vontade de te beijar
Com muita, muita devoção...

Teus braços erguer para mim
Tua pele saborear
Teu corpo num abraço sem fim
No meu coração a palpitar.

Sonho e realidade
De par vão sempre comigo
Quando chegará a hora
De eu ficar contigo?!

Nos olhares que trocamos
Nas vezes que acenamos
Vai um pouco de mim
Vem um tanto de ti
Que guardo no meu jardim...

A_Medusa"

Um local que vale bem a pena  visitar.

 

Um Heroi do Porto Judeu

03.10.06, ilhas

Pedro Francisco - Peter Frank

Foi com muito orgulho que tomei conhecimento que iria ser inaugurado em Rhode Island , E.U.A., mais um monumento onde o nome desse herói , que foi Pedro Francisco Peter Frank , da independência Americana figura. A inauguração já se deu e um dos seus impulsionadores esteve recentemente nesta ilha. Os vários jornais fizeram eco do assunto e foi bom que o fizessem, porque muito embora ele tenha uma rua com o seu nome na freguesia onde nasceu e uma lápide que relembra o seu baptismo , no baptistério da igreja paroquial,  muita gente da freguesia e da ilha ainda desconhece este grande vulto da história Americana, que viu a luz neste rincão à beira mar plantado.

Orgulho-me de ter feito à largos anos um levantamento, por sugestão do então e saudoso  presidente da Assembleia de Freguesia de Porto Judeu sr . João de Borba, mais conhecido por João do Pico, com vista a convencer os restantes membros da assembleia a votar favoravelmente o nome da "Rua Pedro Francisco - Herói da Independência Americana". O que se conseguiu!

O texto que abaixo se publica nada tem a ver com o que foi feito para essa ocasião, pois penso que o perdi ,  trata-se de um texto retirado do Jornal a União, que retrata a vida deste herói que só engrandece a história desta ilha, pelo seu nascimento, e da sua freguesia o Porto Judeu.

( Monumento a Pedro Francisco em Guilford)

“Um verdadeiro gigante, alto e forte, tão corajoso como era forte, um homem descrito como acima de todos os preconceitos pessoais ou baixeza de conduta, ardentemente devotado à causa que ele tinha como sua, não existe figura tão intrépida em toda a historia dos guerreiros da América como Pedro Francisco”, assim assenta a nota biográfica pesquisada por Clemente Anastácio.
Pedro Francisco nasceu em 1760 na Freguesia do Porto Judeu, Ilha Terceira onde foi baptizado na igreja de Santo António. Em 1765, Pedro Francisco, com cinco anos de idade, foi trazido por desconhecidos para os Estados Unidos e abandonado no cais de City Point, agora Hopewell, no Estado de Virginia, sozinho e sem amigos.
O navio que o trouxe para a América, imediatamente se fez ao mar e dele nunca mais houve notícia. Marinheiros e demais trabalhadores do cais notaram que Pedro pouco entendia inglês e que apenas falava português.
Foi levado para o asilo Prince George e ali cuidaram dele até que o Juiz Anthony Winston, um tio de Patrick Henry, o levou para um lugar nos subúrbios de Richmond, no Condado de Buckingham. O Juiz Winston representou o Condado de Buckingham na Convenção de Virginia e era um dos chefes dos patriotas. Em 23 de Março de 1775, Pedro Francisco escutou, fascinado, o impressionante discurso feito por Patrick Henry em que ele proferiu a imortal frase, “Dá-me liberdade ou dá-me morte. A guerra surgiria logo após.
No Outono de 1776, com a idade de dezasseis anos, Francisco entrou para o Décimo Regimento das tropas continentais da Virginia. A primeira vez que entrou em combate foi em 11 de Setembro de 1777, em Brandywine, Pennsylvania. Foi neste local em Sandy Hollow que se encontrou pela primeira vez com o General Lafayette. Ambos ficaram feridos nesta batalha e tornaram-se grandes amigos durante a convalescença. Esta amizade foi preservada ao longo das suas vidas. Em 1824, Francisco acompanhou o Marquês na sua triunfante passagem através da Virginia. Um mês depois Francisco voltava à linha de combate em Germantown. Esteve entre os americanos que escaparam e fugiram do Fort Mifflin para as margens de New Jersey. "


Em Stony Point entrou no forte após o Major James Gibbon de Richmond, sendo o Major o primeiro a faze-lo. Depois de Stony Point voltou para Virginia e alistou-se nas tropas de Cavalaria tendo tornado parte em muitas batalhas no Sul sob as ordens do General Gates e General Green. Missivas do campo de batalha de Camden, Carolina do Sul, contam como, tendo os cavalos sido mortos, Francisco mudou um canhao com o peso de mil e cem libras (500 kg) para nova posisão numa distancia de algumas centenas de pés. Foi nesta batalha que ele salvou a vida ao Coronel William Mayo, tornando possivel a sua fuga ao dar-lhe um cavalo inglês, depois de ter derrubado o cavaleiro que o tentou fazer prisioneiro. Conta-se que a espada que usava em combate foi mandada fazer especialmente para ele, por ordem do General Washington.
Continua... 

Dia dos idosos

01.10.06, ilhas

imagem daqui

 

Hoje o dia a brincar foi.

E foste comemorar

Porque hoje nada dói.

A alegria esteve no ar,

Derramas-te sorriso

E pudeste dançar

Com este sonho!

Dessa ruga preciso!

Com ela ponho

Minha alma a sonhar…

Será que um dia

Vou poder cantar,

Tão doce melodia,

Rir e recordar,

Sem nostalgia?

A vida rápido passar

Velho?!... Talvez já serei …

Quero-te agarrar

Porque nunca saberei

Quando irás acabar

É assim a tua lei.

 

 

A todos os idosos que somos, ou  seremos, neste  dia mundial.

A festa por cá, decorreu no pavilhão da Santa Casa da Misericórdia , em S. Carlos, com uma sardinhada e bailarico numa organização da câmara municipal de Angra. Valeu pela animação que os idosos emprestaram ao evento! Tive a oportunidade de assistir e participar, não por ter chegado à terceira idade, mas por ter levado um grupo da minha freguesia.  

 

 

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