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Ideias e Ideais

... Sou das Ilhas de Bruma onde as gaivotas vêm beijar a terra...

Ideias e Ideais

... Sou das Ilhas de Bruma onde as gaivotas vêm beijar a terra...

Bem-vindo(a)

Hoje tudo o que eu queria
era a tua visita.
Não sei porquê mas fazia-me bem
que me deixasses uma mensagem.
Se não gostares do
meu cantinho diz.
Podes ficar descansado(a)
que não vou ralhar contigo.
Para quem não sabe
e me visita pela primeira vez
este é um espaço de
um Açoriano da ilha Terceira.
Aqui vou falando
da minha terra
e das minhas ideias e ideais
.Obrigado por me visitares

Celebrações em Porto Judeu - Dia do Combatente

06.04.08, ilhas

A Liga do Combatente através da sua delegação em Angra do Heroísmo e a Junta de freguesia de Porto Judeu associaram-se para as comemorações do dia de combatente que decorreu hoje, 6 de Abril , nesta freguesia. Com a construção deste belo monumento a autarquia local consegue "matar dois coelhos de uma só vez" , o embelezamento do Largo da Cruz e a requalificação do transito naquele local.

A obra, da autoria de Helder Tavares,  é de grande beleza e pretende através das várias quedas de água transmitir a quem daquele local se abeirar uma sensação de paz. O monumento tem como ponto central  um barco que pretende significar a freguesia que somos e fomos, virada para a pesca, retrata também as grandes viagens que faziam os nossos jovens, a bordo de grandes barcos, rumo aos diversos pontos do antigo império que estavam em guerra.

 

A este evento compareceram diversas entidades civis e militares, bem como o Dr. . Domingos Cunha em representação do Governo regional.

Porto Judeu, hoje marca, para as gerações vindouras, um período da história do nosso país. Hoje, todos os que naquelas guerras, oriundos desta freguesia, participaram ficam lembrados numa lápide que junto ao monumento foi descerrada, Hoje a família do único soldado de Porto Judeu, João Leal da Silveira, que perdeu  a vida, em Moçambique, viu, de lágrimas nos olhos, ser feita justiça.  

 

 

Hoje, até a mim, as lágrimas vieram aos a muitos dos presentes nesta bela, simples e sentida  cerimónia e foram muitos.

Pela cabeça ao longo do dia, e porque a conversa também foi induzindo a isso, foram-me aflorando várias recordações da minha meninice e que me marcaram. Também tive irmãos no Ultramar Português, embora à altura dos acontecimentos fosse bastante jovem, as recordações desta época são bastante marcantes. Especialmente a morte do João, que aconteceu numa altura em que um dos meus irmãos estava em Moçambique e outro em Angola. Lembro-me de tantas expressões que se usavam, (madrinha de guerra , aerograma...) lembro-me do sofrimento dos meus pais... Lembro-me das incertezas...

 

 

Hoje, o dia foi de saudosismo e de festa em Porto Judeu e foi com gosto que pude estar entre tantos que lutaram pela pátria, que se punha primeiro, em detrimento da própria vida. A homenagem foi justa, linda e agora cabe a todos nós zelar para que se ache bem conservado este belo espaço.

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